sexta-feira, 6 de abril de 2007

Crucifixion?


Eu não sei quase nada de psicologia, mas acho que consigo identificar um sádico quando o vejo, e nessa época do ano, meus amigos, eles parecem pipocar de tudo quanto é canto.

É nessa época do ano que até mesmo Dona Lurdes, senhora de 75 anos, viúva e mãe de 5 filhos mostra suas tendências masoquistas, quando leva a família toda para ver a encenação da Paixão de Cristo, a festa do sadismo eclesiástico.

Uma coisa que ninguém nunca conseguiu me explicar é esse nome "Paixão de Cristo". Afinal de contas, o cara sofre mais do que aposentado na fila do INSS e no final ainda é pregado numa cruz, e o povo ainda chama isso de "Paixão"! Alguém aí já imaginou como seria se o nome fosse "Depressão de Cristo"?

Mas sobre uma coisa eu tenho que dar o braço a torcer (ou pregar, dependendo do sadismo do leitor), as pessoas que assistem essas peças têm muita fé. Aliás, têm que ter porque pra ver a mesma história todo feriado religioso, tendo que se espremer no meio da multidão pra ver um carinha magro com aquele visual Raul Seixas dizer as mesmas frases, fazer as mesmas coisas e morrer do mesmo jeito, tem que ter muita fé.

Mas não é isso que me deixa revoltado, isso nem passa perto. O que eu não gosto é desse povo que parece esperar as datas certas para se lembrarem de serem legais uns com os outros. Porr*, será que a gente vai ter que pregar um cara por dia pra esse povo deixar de ser tão idiota e entender que não é assim que a coisa funciona?

2 comentários:

Anônimo disse...

Existem certas piadas q ñ deveriam ser feitas, e essa eh uma delas, as pessoas devem crer no q elas quiserem e ninguem deve reclamar delas,pois cada um acredita no q quiser, e o q vc fez foi uma grande critica ao q muitos acreditam

Anônimo disse...

Caro g@br!el, não creio que você esteja errado em sua citação, mas, provavelmente, você não entendeu o contexto do post escrito acima.
Peço para que releia esse post mas não ache que é uma sátira a toda essa crença.