sábado, 13 de dezembro de 2008

Ralo caleidoscópico

Estava o jovem e ingênuo Bacalhaus entregue ao ócio matutino, quando súbita e repentinamente dois sinônimos juntaram-se para tornar esse texto redundante. A idéia inicial de escrever sobre o ridículo comercial do Paulo Coelho pede pra cagar e sai acompanhada do bom senso, deixando que o nonsense tome conta das coisas. 

Mas como ironia contratual, o nonsense age da forma esperada e não se responsabiliza por nada, deixando de agir da forma inesperada, que era a esperada, o nonsense entra num dilema existencial e se engole num vórtex de franjinha roxa. Sem o supervisor pythoniano, os dois sinonimos alçam níveis cada vez mais estratosféricos de pleonasmo redundante, até que se cansam e vão para um paraíso literal discutir Fernando Pessoa.

Após retornar, com suas mãos devidamente lavadas, o bom senso levou horas fazendo com que as pessoas parassem de subir pra cima e descer pra baixo.

A idéia inicial não foi encontrada para ser comentada, mas será trazida a foco no próximo post. Ou não.

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