Que dia é hoje mesmo?

Não adiantou mudar o nome,nem mascarar com um feriado. Hoje é uma típica quinta-feira, e isso é ruim meus caros, muito ruim.

O dia começou de uma forma bem característica: dor de cabeça. E não uma dor de cabeça comum, uma dor de cabeça que deixa bem claro que só veio para atrapalhar o dia. Mas até aí tudo bem, eu não plaejava sair de casa mesmo. Mas aí veio a chave de ouro: o vizinho passa horas martelando as paredes. Então tentem imaginar a situação: você acaba de acordar com uma puta dor de cabeça e tudo o que você ouve são marteladas.

"Meu Deus! O Thor tá tentando me matar!"

Mas depois eu me lembrei que o infeliz tem martelado aquelas paredes por semanas. SEMANAS. Chega uma hora em que uma pessoa normal se cansa e opta pela solução mais benéfica aos vizinhos: compra uma bazuca! Pensem só: em menos de 5 segundos você vai ouvir aquele calmo e tranquilizante som, e nunca mais vai ter o trabalho de martelar nada!

E a dor de cabeça continuava. Nessas horas eu já pensava em ir lá e pedir o martelo emprestado pro cara, quando me lembro da Neosa no armário juntos com os remédios. Foi um sucesso!

Antes de continuar o relato eu devo dizer que minha cabeça funciona igual a fazer tratamento de canal, dói o tempo todo, mas funciona. É quase um Windows, sabendo usar vai bem, mas se der pau demora um pouco para voltar.

Para a maioria das pessoas, um remédio de dor de cabeça é só um remédio para dor de cabeça, mas pra mim é mais: é um alucinógeno mais potente que novela da Globo. Pois bem, tomei a Neosa sem pensar, capotei no sofá e cinco minutos depois levantei cantando alguma coisa do Raul Seixas.

Agora a dor passou, são 17:11 e eu não percebi isso. Tenho que ler O Sertanejo e Lucíola para o trabalho de Literatura e estou enrolando por aqui. Meus professores me dizem que esses livros são ótimos, que são clássicos da Literatura nacional e que eu vou ter que ler para o Vestibular daqui a uns anos. Até aí tudo bem, mas ninguém me explica porque "os clássicos da Literatura nacional" são tão parecidos e tão chatos. Nos dias de hoje se um escritor escreve vários livros com temática parecida ele é tido como um escritor ruim, mas então porque esse tal de José de Alencar é considerado um dos monstros sagrados (YU-GI-YOOOOOOOOOOO) da Literatura Nacional se tudo o que ele escreveu era parecido?

Bom, vamos fechando o post por aqui que eu ainda tenho o que fazer. Até mais enferrujados, e que a Força esteja com o He-man (será que vou ser processado por escrever isso?).