quinta-feira, 22 de abril de 2010

Salvando o mundo em poucos passos

Foi-se o tempo em que tudo o que se precisava para salvar o planeta eram cinco anéis e um McGyver de cabelo verde. O mundo de hoje está além da ajuda dos protetores clorofilados e garotos que falam com baleias (sim, eu sempre odiei Free Willy, e tenho certeza que Preciosa é um aviso da volta da franquia). Não podemos mais confiar a segurança do nosso futuro a 5 adolescentes etnicamente aleatórios em roupas multicoloridas. A camada de Ozônio furou, as calotas polares estão derretendo e os coitados dos pandas estão fazendo menos sexo do que os caras de The Big Bang Theory. Em outras palavras: Fodeu.

Mas como diria uma amiga minha, não "fodeu" exatamente, se você não gozou. Ou algo assim.

De qualquer jeito, ainda existem coisas a serem feitas para fazer a nossa estada no Grande Cortiço Azul, basta termos um pouco de criatividade.

Por exemplo: há pouco mais de meia hora, eu criei uma estratégia que reduzirá drasticamente os problemas da superpopulação na Índia e na China, a fome nesses países e em alguns países da África e o das pragas de gafanhotos italianos. Sigam meu raciocínio.

Eu disse "SIGAM MEU RACIOCÍNIO"!

NÃO DEIXA ESCAPAR QUE O FILHO DA PUTA QUER FUGIR!

...

Pronto. Já podemos voltar ao post:

Primeiro, os gafanhotos.

Antes da invenção do Rebolation e dos advogados, uma das formas favoritas de Deus punir sua criação, eram as pragas. Uma das favoritas eram os gafanhotos: eles comiam toda a sua plantação, fazem o rebanho morrer e não deixavam o faraó brincar de Colheita Feliz.

Apesar do tempo ter passado, ainda hoje esses carinhas são uma praga.

Segundo: China


São historicamente o povo mais brigão do planeta. E bota brigão nisso: dizem que um chinês sozinho é capaz de derrotar dez oponentes em meia hora. Desde que seja cada um por vez, e ninguém armado com balas de festim.

Por essa insistência em não morrer e sua grande habilidade em fazer cópias, hoje a cada 5 pessoas no mundo, 1 é chinesa e outras 2 se tornarão por osmose. E esse povo tem FOME.

Os chineses foram famosos por muito tempo por comerem tudo o que se mexesse. Absolutamente tudo. Pensou em barata? Chinês come. Pensou em cavalo? Chinês come. Pensou em grilo? Chinês come. Pensou na tia Gertrudes, aquela velha senhora caolha e desdentada que perdeu uma perna pra diabetes em 1978? Pois é. Chinês come.

E os indianos?


Ahh... os indianos. Alguém se lembra do Apu dos Simpsons e seus 8 filhos? Bom, vamos dizer que aquilo foi só uma média.

E até que não falta comida na Índia. Só que culturalmente, todo o cardápio da churrascaria é intocável! Assim não dá.

E os Africanos.
Bom, em linhas gerais, eles estão fodidos. Em todos os sentidos. Mesmo. Tudo o que pode dar errado em algum lugar, está dando errado na África. E sem risco de ser chamado de anti-semitismo.

Basicamente: eles têm ainda mais fome que os gafanhotos, os chineses e os indianos somados.



Dado o panorama da merda, vamos à solução. Ela é bem mais simples do que muita gente pode acreditar, e de fato ela é. Bastam alguns poucos passos:

1- Aproveitando a vasta experiência culinária dos chineses, nós os mandamos para uma região onde os tais gafanhotos estejam atacando;
2 - Sem aviso sobre os chineses, mandamos também os indianos porque eles também comem muita porcaria;
3- A lógica diz que os chineses e indianos então entrarão numa batalha sangrenta dizimando milhões dos dois lados;
4- Com o fim da batalha, (provavelmente pendendo para o lado dos chineses), nós então enviamos aqueles africanos com tendências canibais;
5- Os chineses se deprimirão frente à comparação dos hashis com as lanças africanas e provavelmente acabarão cometendo suicídio ou vindo trabalhar na 25 de março;
6- Não é preciso de muito mais para os canibais, não é?

Eis então um meio fácil e rápido de se solucionar problemas. Pode não ser o mais bonitinho, mas pelo menos ninguém vai ter que cantar dessa vez.